Tipos de joanete no pé

O corpo humano é extremamente complexo, e alguns dos nossos ossos apresentam inúmeras variações anatômicas  que podem estar sujeitas a desenvolver saliências e deformidades , como é o caso dos nossos pés. Além de apresentarem uma alta propensão a sofrer lesões, os nossos pés também podem sofrer com alterações biomecânicas , como é o caso do joanete.

 

O joanete consiste em uma alteração na anatomia dos nossos pés que resulta na formação de uma protuberância ou saliência óssea. Essa condição pode causar um grande incômodo, principalmente ao utilizar determinados tipos de calçados, e dor. Embora não seja uma doença grave, dependendo do caso é necessário implementar um tratamento para a sua correção.

 

Existem dois tipos de joanete, que são:

 

Hallux valgus ( primeiro dedo)

 

Esse tipo de joanete acontece quando o nosso dedão sofre um desvio na região lateral, se projetando para o segundo dedo. Essa condição afeta a articulação metatarsofalângica, responsável por apoiar o dedão. Esse é o tipo de joanete mais comum, afetando boa parte dos pacientes que tratam esse problema.

 

Joanete de sastre ( quinto dedo)

 

Também conhecido como Bunionette ou joanete de Alfaiate, o joanete de sastre afeta o último dedo do pé, o dedo mindinho. Ele consiste em uma elevação óssea que afeta este dedo e aparece com mais frequência na base, projetando-se para o lado de fora.

 

O que causa o joanete?

 

A origem do joanete pode se dar de duas maneiras distintas:

 

Congênita: ou seja, quando o paciente já apresenta um histórico familiar e está mais predisposto a desenvolver essa alteração anatômica. 

 

Adquirida: nesse caso, além do paciente apresentar uma predisposição estrutural do pé, o joanete pode se formar por conta da utilização de sapatos inadequados, distúrbios neurológicos, artropatia, dismetria dos membros inferiores e traumas.

 

Independentemente do caso, o tratamento pode ser implementado para melhorar a qualidade de vida do paciente e aliviar os sintomas. A abordagem utilizada vai depender da análise realizada pelo médico responsável, que leva em conta avaliação clínica, histórico familiar, o estilo de vida e os sintomas apresentados.

 

O tratamento conservador tem como objetivo aliviar os sintomas relatados, enquanto o tratamento cirúrgico busca corrigir a deformação anatômica. Para que o tratamento seja implementado da maneira correta e consiga entregar os resultados esperados, é necessário buscar a ajuda de um médico especialista em pés de confiança e experiente.

Hoje corrigimos com técnicas minimalistas e menos invasivas.

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@draanapsimoes

 

Dra. Ana Paula Simões
Médica do esporte, ortopedista e traumatologista, professora instrutora e mestre pela Santa Casa de São Paulo, especialista em medicina esportiva e cirurgiã do tornozelo e pé.

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