Tratamento médico para fascite plantar
A Fascite plantar consiste em uma inflamação que afeta uma banda fibrosa responsável por recobrir a musculatura da planta do Pé, conhecida como Face a plantar. Essa estrutura ajuda a garantir a tensão entre os ossos dos dedos e o calcanhar, criando o que conhecemos como arco plantar.
O arco no pé é responsável por absorver um impacto e garantir a tensão necessária para que o pé consiga realizar o movimento de impulsão.
Bastante incômoda, a fascite plantar pode ser causada por diversos motivos, Como:
- Falta de alongamento;
- Redução na amplitude de movimento do tornozelo;
- Trauma direto;
- Alterações hormonais;
- Síndromes miofasciais;
- Utilização de calçados inadequados para a prática esportiva e no dia a dia;
- Doenças sistêmicas;
- Sobrepeso;
- Entre outros fatores.
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Além da dor que afeta a planta do pé, o paciente também pode relatar dor na região do calcanhar. Geralmente essa dor pode ser sentida nos primeiros movimentos da manhã, quando o paciente levanta e começa a realizar atividades do dia a dia. Pessoas que passam muito tempo de pé também podem relatar dor na região da planta do pé.
Como é feito o tratamento da fascite plantar.
Por se tratar de um processo inflamatório delicado, a fascite plantar pode demorar alguns meses para melhorar. Durante esse período, o médico pode recomendar a utilização de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos, fortalecimento muscular, alongamentos constantes, infiltrações articulares, utilização de calçados mais adequados, e até mesmo uma cirurgia.
A abordagem a ser escolhida vai depender da avaliação realizada pelo médico, considerando as características e necessidades do paciente. Na fase inicial, o médico pode recomendar também o repouso e aplicação de gelo para reduzir a dor e o inchaço.
É muito importante contar com a orientação de um profissional de confiança que forneça todas as recomendações necessárias para uma completa recuperação. Para garantir os melhores resultados, é fundamental que essas recomendações sejam seguidas à risca, de forma que o processo inflamatório seja combatido da forma correta. Quanto maior for a aderência a o tratamento, mais rápido o paciente poderá retomar a sua rotina e atividades físicas.
Dependendo da gravidade também podem ser recomendados tratamentos alternativos, como é o caso das terapias por onda de choque. A cirurgia só é recomendada em casos específicos e depende muito das características da condição e da recomendação do ortopedista
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Dra. Ana Paula Simões Médica do esporte, ortopedista e traumatologista, professora instrutora e mestre pela Santa Casa de São Paulo, especialista em medicina esportiva e cirurgiã do tornozelo e pé.